30 de julho de 2011
A Voz da Serra - Editorial - 28 de julho 2011
Encurtando distâncias
VEÍCULOS elétricos de duas rodas estão sendo beneficiados pelas vantagens fiscais oferecidas pelo governo estadual para o setor. O “Estado da bicicleta” ganha um forte aliado na indústria de bicicletas e está prevista a instalação de uma nova fábrica no Estado do Rio.
MAIS QUE gerar empregos diretos, a indústria de bicicletas acena para a perspectiva de mudança da matriz do transporte urbano, adicionando um novo suporte tecnológico como são os veículos elétricos. E mais ainda com as bicicletas, que ressurgem com toda a força no mercado mundial sendo acompanhado também pelo Brasil, embora de forma tímida. Porém já avançamos bastante e hoje algumas cidades podem se orgulhar disto.
EM TEMPOS de saturação do sistema de transporte nas metrópoles brasileiras, a cidade do Rio oferece uma opção saudável, ecológica e econômica para quem convive com um clima tropical e elevadas temperaturas — a bicicleta. São mais de 200 quilômetros de ciclovias espalhados por muitos bairros, num exemplo que vale a pena ser copiado.
SEGUNDO as autoridades cariocas, quando elas começaram a ser construídas, havia 70 mil bicicletas na cidade. Anos depois, esse número multiplicou por 10, chegando a quase 500 mil no início deste século. O aumento é expressivo, mas ainda não dá para concorrer com os mais de 2 milhões de carros que trafegam pelas ruas da capital do estado.
A CONVIVÊNCIA é desleal, mas pode ser pacífica quando as leis de convivência entre veículos e bicicletas são respeitadas. O problema é que as pessoas não veem as bicicletas como um veículo. E é preciso lembrar que os ciclistas devem obedecer às leis previstas no Código de Trânsito Brasileiro e, por outro lado, devem ser igualmente respeitados. Existem regras de convivência entre carros e bicicletas, previstas no código. O problema é que a maioria não sabe disso, ou não respeita.
NOVA FRIBURGO possui inúmeras possibilidades de aumentar o número de ciclistas e de novas ciclovias. Mas também é preciso fazer muita coisa, como criar sinalização específica para bicicletas e até alterar algumas regras para veículos, com a redução da velocidade em certas vias da cidade para maior segurança dos ciclistas e pedestres. É preciso que a Autran não se preocupe apenas com os automóveis, ônibus, motos e caminhões.
A BICICLETA poderia substituir o carro ou o ônibus no transporte de trabalhadores, no lazer e no esporte, se houvesse mais segurança no trânsito, novas ciclovias e a criação de faixas especiais nas ruas e avenidas. Se tal acontecesse, Nova Friburgo ganharia muito em controle da poluição, na diminuição dos engarrafamentos e no aumento da qualidade de vida de seus moradores. Por que não mudar?


28 de julho de 2011
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Nova Friburgo, ajuizou, na última sexta-feira (15/07), Ação Civil Pública (ACP) em face da Empresa Friburguense do Teleférico Ltda. Em caráter liminar, foi requerido que as obras de infraestrutura, o transporte de passageiros e as demais atividades ligadas ao empreendimento teleférico permaneçam paralisados até que a Justiça decida quais medidas tomar para que os danos ao meio ambiente, causados pela ampliação do complexo do teleférico, não se tornem irreversíveis e que as intervenções ocasionadas por construções irregulares no local não ponham em risco a população de Friburgo. O MPRJ também requereu que a empresa faça, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Obras de Nova Friburgo, em no máximo 30 dias úteis, obras de contenção e drenagem para minimizar os impactos ambientais causados pelo empreendimento e reduzir o risco de deslizamentos de terra. O primeiro estágio do teleférico foi uma das áreas mais atingidas pelas chuvas de janeiro deste ano. De acordo com investigações realizadas pelo MPRJ, uma licença de operação, emitida em 1998, autorizava apenas o transporte público até o segundo estágio do teleférico, desde que não fosse feita nenhuma construção na área, no Morro da Cruz. No entanto, a Friburguense desrespeitou os termos da licença, ampliou seu empreendimento em direção ao topo do morro e construiu um hotel e uma casa de shows no platô do primeiro estágio do teleférico. Apesar de ter sito embargada pelo Município, a obra foi concluída pela empresa. A ACP afirma que a ocupação irregular do solo com a realização de construções à revelia dos órgãos técnicos municipais e estaduais gera constante sensação de insegurança, "uma vez que suprime da Administração a possibilidade de efetivação de estudos prévios sobre as condições gerais da área para receber determinado empreendimento, traduzindo evidente risco à sociedade". A ação narra ainda que o Grupo de Apoio Técnico Especializado do MPRJ (GATE) já demonstrava preocupação com a instabilidade do terreno. Peritos haviam alertado para a importância da realização de avaliação da drenagem da superfície do local e para a possibilidade de plantio de vegetação baixa para auxiliar a estabilização do solo. Após as fortes chuvas que assolaram a Região Serrana em janeiro deste ano, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) apresentou relatório de vistoria realizada depois da catástrofe. O órgão divulgou informações técnicas sobre os deslizamentos no Morro da Cruz e sobre as condições do teleférico constatando dois deslizamentos de enormes proporções próximos ao primeiro estágio e que atingiram a Praça do Suspiro e o Colégio Anchieta, situado na Rua General Osório. Além do requerimento para que a Friburguense seja condenada a paralisar as obras no local, o MPRJ requer a demolição das construções em todas as áreas do empreendimento ambientalmente relevantes (conforme definição dos órgãos ambientais) que possam gerar risco à vida, à propriedade, ou à qualidade de vida da população. Foi requerida, também, a recomposição do meio ambiente afetado pelas edificações e obras realizadas no empreendimento. link original: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro |


20 de julho de 2011
Friburgo de Bicicleta: Caro Amigo II
Caro amigo, pedalando pela Estrada Velha de Mury, encontrei sua lixeira, feita de bambu. Parabenizo-o pela criatividade, no material e no formato. Além do mais, a sua intenção de deixar o lixo protegido até ser recolhido é louvável. Receba o meu abraço.


Friburgo de Bicicleta: Caro Amigo I
Caro amigo, pedalando alí pela estrada velha de Mury, percebi que você comprou nova mobília. Fico feliz por você e espero que a patroa tenha gostado. Agora, ficou muito feio você deixar os móveis antigos jogados assim na beira da estrada. Compreendo que não existe uma política pública eficiente para a coleta desses objetos. Mas não foi legal. Sei que amizade não tem preço, mas tenho que reconsiderar o meu apreço. Adeus.


12 de julho de 2011
Friburgo de Bicicleta: Catete - Amparo
Trajeto: Centro - Conselheiro Paulino - Estrada Alto do Catete - Amparo - Fazenda Bela Vista - Centro.
O esforço para enfrentar tantas subidas é plenamente compensado pela beleza do trajeto. A diversidade de paisagens é surpreendente. A região merece ser tratada com atenção e devidamente preservada. É interessante a visão do Cão Sentado exibindo o seu dorso. As placas colocadas (pelos moradores) nas bifurcações para indicar o caminho são preciosas para não se perder por ali. A saída em Amparo se dá nas proximidades da Parada Folly, sendo necessário percorrer cerca de dois quilômetros pela RJ-150 para se chegar ao centro do Amparo. A estrada não possui acostamento o que muito dificulta a vida de ciclistas e pedestres que transitam na área. O retorno escolhido foi através da Estrada Velha do Amparo.


8 de julho de 2011
La cumbia de la bicicleta (David Aguilar)
"Cumbia de la bicicleta" é canção de David Aguilar e tem versos preciosos como este: "Tal vez lo más progresista pueda ser lo mas sencillo, cual dos tobillos sobre un pedal". Creio que em uma tradução livre seria: Talvez o mais progressista seja o mais simples, assim como dois pés sobre os pedais.


7 de julho de 2011
5 de julho de 2011
Friburgo de Bicicleta: Fazenda da Laje


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