26 de junho de 2011

Friburgo de Bicicleta: Centro - Conselheiro Paulino



Trajeto: Avenida Galdino do Valle Filho, Avenida Euterpe Friburguense, Avenida Eng. Hans Gaiser, Rua Antonio Joaquim de Macedo Soares (Curral do Sol), Avenida Nossa Senhora do Amparo, Conselheiro Paulino, Avenida dos Ferroviários, Duas Pedras, Avenida Pres. Costa e Silva, Avenida Galdino do Valle Filho.
A intenção era ir do centro a Conselheiro Paulino evitando o perigoso trânsito da Avenida Governador Roberto Silveira. A escolha foi, então, pedalar pela Avenida Nossa Senhora do Amparo. O acesso a esta avenida ocorreu através da Rua Antônio Joaquim de Macedo Soares (Curral do Sol). A via é um pouco mais tranquila, mas apresenta alguns outros problemas: uma parte do caminho é asfaltado e outra pavimentado com paralelepípedos. A parte asfaltada não possui seus limites (calçada / acostamento) definidos o que torna a avenida perigosa para todos: motoristas, pedestres e ciclistas. Possui buracos em diversos trechos. O estacionamento desordenado faz com que, em alguns trechos, seja possível o trânsito de apenas um veículo por vez. Chegando a Conselheiro escolhi retornar pela Avenida dos Ferroviários, evitando novamente a Avenida Governador Roberto Silveira.

22 de junho de 2011

Andar a pé ou de bicicleta no Rio será objeto de política pública de transporte


03/02/2011 - 14h08
 

Alana Gandra
repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - O Plano Diretor de Transporte Não Motorizado do estado do Rio de Janeiro começou a receber hoje (3) críticas e sugestões da sociedade fluminense. A minuta do plano foi apresentada a representantes de prefeituras, organizações não governamentais e universidades no 1º Seminário Técnico do Programa de Transporte Não Motorizado, promovido pela Secretaria Estadual de Transportes.
O plano deverá estar concluído até o fim do primeiro semestre, informou à Agência Brasil o coordenador do Programa de Transporte Não Motorizado do governo do estado, Mauro Tavares.
O plano diretor está sendo elaborado por um consórcio, vencedor da licitação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), integrado por empresas com vasta experiência em planejamento cicloviário mundial. Entre elas, estão a canadense IBI Group, a brasileira Logit e a norte-americana ITDP. O objetivo é melhorar a mobilidade urbana em todo o estado, abrangendo as condições de locomoção de ciclistas e pedestres, a partir da garantia de maior segurança aos cidadãos.
“A proposta de um plano diretor é que ele se torne diretriz de atuação do governo do estado. E, a partir daí, tem proposta de incentivo ao uso da bicicleta. Tem diversas ações no sentido de divulgação, conscientização, treinamento”.
O interesse crescente por esse tipo de transporte sustentável está atrelado também à questão climática, visando a reduzir emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, comentou Tavares. “A gente tem que trabalhar para a questão da descarbonização do sistema de transporte. Eu acho que é o grande caminho. É o nosso futuro para reduzir os impactos ambientais”.
Tavares afirmou que essa é a aposta da Secretaria Estadual de Transportes, ao assumir essa iniciativa junto com o BID. “A gente entende que a bicicleta e o deslocamento a pé, que hoje são um percentual importante na matriz de deslocamento de transportes no nosso estado, têm que ser vistos dentro de políticas públicas”.
De acordo com dados do Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), os deslocamentos a pé representam hoje 33% da matriz, enquanto os deslocamentos com bicicletas, apenas 3%. “Nós estamos trabalhando para, até 2016, ter um aumento de 25%. Com isso, a participação modal da bicicleta passaria para 4% e o deslocamento a pé aumentaria 10%, passando para 37% no estado”, observou Tavares.
Ele destacou que andar de bicicleta já é um procedimento adotado na maioria dos 92 municípios fluminenses. “O que falta, efetivamente, são políticas públicas de incentivo a esse modo de deslocamento”. Segundo Mauro Tavares, as prefeituras se mostram interessadas no tema e estão abertas a propostas.
O Rio de Janeiro foi o primeiro estado brasileiro a elaborar um programa de transporte não motorizado. O projeto fluminense poderá servir de modelo para outras unidades da Federação.
De acordo com o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, o uso de bicicletas cresceu cinco vezes na cidade do Rio de Janeiro nos últimos 15 anos. A malha cicloviária do município tem atualmente 150 quilômetros. A promessa do prefeito Eduardo Paes é dobrar esse número até o fim de 2012. “E o Rio de Janeiro, que é hoje a segunda malha cicloviária da América Latina, vai se aproximar da primeira, que é Bogotá, na Colombia”, afiançou Tavares. A secretaria estima levantar a malha cicloviária de todo o estado até o final deste ano.
Edição: Vinicius Doria

Agência Brasil:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-02-03/andar-pe-ou-de-bicicleta-no-rio-sera-objeto-de-politica-publica-de-transporte

16 de junho de 2011

Friburgo de Bicicleta: Ciclovia da Avenida


 É prazeroso percorrer a ciclovia da Avenida: as belas árvores, a companhia do Bengalas, o relacionamento afável entre pedestres e ciclistas e a segurança de estar à parte do trânsito  que corre, não longe dali, veloz. É claro que o prazer dura muito pouco, pois a ciclovia é diminuta e como dizem: "liga nada a lugar nenhum". É um fato. Não faço pouco de nossa ciclovia. Pelo contrário, reconheço-a como importante para os necessários prolongamentos e conexões. Vejo-a ligada às ciclovias de Conselheiro, Cônego, Mury... Mas, para começar, gostaria de ver a ciclovia restituída do seu piso na cor vermelha, como determina o Código de Trânsito, definindo bem o espaço e evitando acidentes.

7 de junho de 2011

Friburgo de Bicicleta: Bairro Ypu



Lembro-me que, no passado, era gratificante chegar a Nova Friburgo e encontrar o imponente prédio da Fábrica Ypu todo iluminado e a fábrica com as suas máquinas em produção ininterrupta. Era a boa sensação de estar seguro, de estar em casa. Creio que, mesmo para o visitante, a imagem era marcante.
Embora antecedido pelo encanto de Theodoro e Mury, o Bairro Ypu guarda este aspecto de entrada, de portal da cidade.
Impressiona, nos últimos anos, o crescimento populacional da área, considerando também os bairros vizinhos: Perissê, Catarcione, Cordoeira, Ponte da Saudade.
É inconcebível que bairros tão populosos não recebam os investimentos necessários para a melhoria da qualidade de vida da população.
É insensato enxergar um bairro apenas como um ajuntamento de moradias. É fundamental a construção de praças, parques, ciclovias, quadras esportivas. É também fundamental criar meios que possibilitem um relacionamento democrático entre a comunidade organizada e seus representantes.
É claro que existem neste momento demandas urgentes e dramáticas. Mas lembro-me bem dos discursos efetuados, sob as luzes dos holofotes, que prometiam uma Nova Nova Friburgo. Uma Nova Friburgo resgatada do esquecimento. E que não faltariam recursos para moradia segura, educação e saúde.